domingo, 27 de fevereiro de 2011

I See the Light *

All those days watching from the windows
All those years outside looking in
All that time never even knowing
Just how blind I’ve been
Now I’m here, blinking in the starlight
Now I’m here, suddenly I see
Standing here, it’s all so clear
I’m where I’m meant to be

And at last I see the light
And it’s like the fog has lifted
And at last I see the light
And it’s like the sky is new
And it’s warm and real and bright
And the world has somehow shifted
All at once everything looks different
Now that I see you

All those days chasing down a daydream
All those years living in a blur
All that time never truly seeing
Things, the way they were
Now she’s here shining in the starlight
Now she’s here, suddenly I know
If she’s here it’s crystal clear
I’m where I’m meant to go

And at last I see the light

And it’s like the fog is lifted

And at last I see the light

And it’s like the sky is new

And it’s warm and real and bright
And the world has somehow shifted
All at once, everything is different
Now that I see you, now that I see you


(para ti Little Devil)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

F.A.F.X

Estas tão longe e tão perto. Tão longe de vista e tão perto do coração.
Espero que um dia possas ler isto. Espero que o leias de cima a baixo, sem passar nenhuma virgula, nenhum ponto final.
Há mais de um ano que não estamos juntos, que tudo terminou, que ao nossos olhos teve um ponto final. 
Quero que saibas que sinto muitooo a tua falta... sinto falta do teu sorriso, do teu olhar, das tuas piadas, até mesmo de quando ficava a olhar para ti enquanto falavas e falavas e falavas.. Sinto mesmo a tua falta.
Tenho saudades de quando éramos os melhores amigos, de quando bastava um olhar para tudo se encaixar, para tudo fazer sentido.
Os dias passam, cada vez são mais demorados e eu só tenho vontade que eles avancem rapidamente para a parte em que voltamos a falar ou para a parte em que te esqueci.
Eu tentei, juro que tentei… Tentei esquecer, tentei arrancar um pedaço do meu coração.. mas não deu. Tu não me chegas-te a devolver o meu coração quando te pedi para o guardares.
Que mais posso eu fazer?! Que mais posso eu dizer? Eu só te quero de novo na minha vida, sermos amigos. Falar, rir, conversar, dizer “olá”.
Eu tentei, eu tento… Pelo menos não vou com a sensação de que nada fiz.
As vezes, olho para o vazio e imagino o que possas estar a fazer, se estarás bem, se precisas de alguma coisa… Queria provar-te que não sou a pessoa que conheces-te, que mudei, que estou diferente. Penso tantas vezes “será que o vou ver hoje?” mas nunca vejo, então é aí que a tua imagem me vem á cabeça. Lembro-me dos teus olhos. Perfeitos. Brilhantes. Cheios de vida! Lembro-me da tua voz, que bastava ouvi-la para me acalmar, para me ajudar a dormir ou até para me ajudar a acalmar para os exames.
Se alguma veres leres isto, quero que saibas que lamento muito tudo o que aconteceu, mas que por outro lado não estou arrependida pois aprendi muito sobre as pessoas, sobre a vida.. e se pensas que a minha vida tem sido fácil, enganas-te! Tu eras um grande pilar. Tu e o meu pai eram os grandes pilares da minha casa. Um foi destruído e o outro vai-se mantendo á sua maneira. Ajuda a suportar o peso, mas não é suficiente. Preciso de ti. Do teu apoio, do teu carinho.
Eu vou estar sempre aqui, sempre… mesmo quando penses que ninguém vai estar, eu vou, basta chamares-me e eu apareço.. rápido.
Obrigada por tudo. Por teres representado tudo o que representas-te e ainda continuas a representar.  “És a minha melhor parte!”   
Para sempre na minha cabeça, eterno no meu coração. <3
Ps: Em relação á louça, ainda a continuo a lavar no mesmo sitio :b


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Deixa acontecer....

O meu coração encontra-se a 50%
50% bate como nunca antes tinha batido. Ganhou uma nova vida. Novas descobertas e coisas boas tem acontecido. A outra parte, os outros 50% encontram-se esmagados, destruídos com uma longe vista de ser reconstruído ou colado….
A culpa é minha, disso não há duvidas. Todos os dias tento ver como as coisas á minha volta estão, mesmo que isso me magoe. Tento ver se tudo está a correr bem, se alguma coisa falha, mas é quase impossível ver que se calhar a felicidade alheia me deixa feliz mas ao mesmo tempo infeliz. Cada vez está mais distante, num mundo onde eu não faço parte e só Deus sabe o quanto eu gostava de fazer parte desse mundo.
Estarei eu a viver de memorias? Não sei ! Espero que não. Só sei que a chama da esperança ainda continua acesa. Não como estava antes, mas ainda acesa. Gostava de poder cortar o gás a esta pequena esperança, mas por mais que tente, por vezes é mais difícil do que parece. Já tentei, já eliminei quase tudo, faltas tu !
Esquecer? Não, nunca ! Mas superar. Esse é o ideal….. 
Acho que vou fazer como a musica diz ….
“Deixa acontecer naturalmente
Eu não quero ver você chorar
Deixa que o amor encontre a gente
Nosso caso vai eternizar...”
"have you ever been hurt and the place tries to heal a bit, and you just pull the scar off of it over and over again"

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um conto de fadas irónico

São 00:46, não tenho telemóvel, não tenho internet. Basicamente, estou impossível de ser contactada ou de contactar.
Não parado olhar para o pequeno relógio quadrado, ouço apenas o Tic-tac dos segundos a passarem, que brevemente se tornam em minutos e depois de algum tempo em horas. O tempo aqui passa devagar, não há nada para se fazer. Reformulando, há alguma coisa para fazer como dormir ou ver Séries. Já vi algumas partes da série que ando “colada”, chama-se “The O.C”.  È uma boa série, um pouco dramática, mas dá para rir um pouco. Por vezes, ao vê-la relembro alguns episodio mais insólitos da minha vida, como aquele em que tomei demasiados comprimidos desfeitos em água ou então aquele em que me riu com as coisas mais estúpidas possíveis. Acho que quase todos nos ri-mos por coisas completamente malucas, que quando pensamos duas vezes, não tem assim tanta graça e aí rimo-nos com mais vontade pela nossa tolice.
Estou com os meus avós, em casa as coisas andam descontroladas. Sou a principal responsável por isso, tenho essa noção, mas também sei que há assuntos que se podem resolver apenas com as palavras certas e não com gestos de agressividade, que mais tarde se tornam em arrependimento e em desculpas que nunca chegaram aos meus ouvidos.
A casa dos meus avós é um pouco fria, mas muito acolhedora. È bom estar aqui. Sentir que alguém se importa, é bom sentir amor. Amanha já sei como vai ser, a minha avó vai-me acordar, vai-me trazer o maravilhoso (e usual) pequeno-almoço á cama. Ela entra no quarto e diz “Filipa, são horas de te levantares, já é tarde ! “ a sua voz meiguinha acorda-me, mas como é tão suave, abro ligeiramente os olhos para ver em que números param os ponteiros e penso “são 10h da manha e é tarde?” e volto a fechar os olhos. Passados 5 minutos a porta do quarto volta a abrir-se e o cheiro a torradas e a café com leite invade toda a atmosfera do quarto e entra pelas minhas narinas. Pareço um zombie, 50% vontade de comer e 50% com vontade de dormir, então satisfaço ambas as vontades e como de olhos fechados. È aí que a minha avó se senta ao pés da cama e não me diz nada. Apenas me observa a comer e sorri para mim enquanto fico com a boca cheia de migalhas. Depois, mas só depois de ter terminado o meu pequeno-almoço ela leva cuidadosamente o tabuleiro para a cozinha e volta a sentar-se aos meus pés para conversarmos. È inevitável, ela adivinha sempre o que se passa, o que me vai na alma e no coração. E muito não sabe ela. Às vezes ela faz-me rir com toda a sua ingenuidade, outras vezes, põe-me uma lágrima no canto do olho, mas é aí que a admiro, ela chora comigo e ás vezes, quando choramos, olhamos uma para a outra e rimo-nos e tudo volta a ficar bem.
O meu coração (se assim o posso chamar) está mais despedaçado do que um vaso que caco no chão. Nele vagueia apenas uma palavra “Saudade”.
Tenho saudades dos meus amigos, dos meus colegas, dos meus pais, do namorado… Perdi tudo isto e já o tive com tanta facilidade. “A vida perfeita”, o “conto de fadas” já o tive, já o vivi. Dava tudo para o voltar a ter, mas nada é como deveria ser ou como gostaríamos que assim fosse. Já alguma vez imaginas-te a quantidade de vezes que disseste “Gostava tanto que “isto” acontecesse”? já alguma vez imaginas-te a quantidade de vezes que disseste “Como eu queria que “isto” me acontecesse”? e as vezes em que justificas-te todas essas perguntas , mesmo que não as tenhas pensado por ti…
Será que isto é uma fase na minha vida, será que é suposto eu viver ao contrário?! Normalmente, as coisas boas vem no final, para ter um gosto especial, de glória, de vitória… No meu caso foi um pouco ao contrário.. Tudo era perfeito, amigos, pais, namorado… e agora, está tudo um caos ! Será que me estou a rebaixar ou a lamentar a minha irónica sorte? Será que devo olhar para tudo e pensar “estou apenas a aprender.. tenho 21 anos”… exacto !!! Tenho 21 anos… metade da lição já deveria (supostamente) saber, certo? Às vezes sinto-me como o Nemo (aquele peixinho do filme), só quero que o meu pai me encontre e me leve para casa, mas outras vezes sinto-me poderosa, potente e extremamente viva, sinto-me dona da cidade em que nada nem ninguém me pode deter… Será que poderia existir aqui algum balanço ? Género de Nemo independente, que sai com o pessoal (o resto dos peixinhos) e quando precisa (ou não) o pai vai lá e trá-lo em segurança para casa… Como chego a este meio termo? Não sei.. Sinto-me sonâmbula da minha própria vida. Às vezes deixo-me simplesmente levar, sem forças para remar ou para dizer “não” com medo de rejeição.. Serei assim tão fraca?! Eu, que no passado lutei contra tudo e todos para ficar com um rapaz que depois o deixei ir sem ter um pingo de vergonha… Lutei contra família e amigos (alguma barreira maior numa adolescente de 15 anos?). Ei…. Espera lá, eu tinha 15 anos e lutei com unhas e dentes por alguma coisa que realmente acreditava e agora com 21 era suposto ser mais forte, certo? Porque não sou? Porque me deixo abater por qualquer barreira? Porque não consigo bater o pé e fazer birra como fiz com 15 anos? Levei aquilo demasiadamente a sério ou agora é que não me ralo com mais nada? Tantas perguntas e não sei se encontro respostas… Era preferível ir para o Rio Douro pescar um tubarão do que ter alguma resposta concreta sobre a vida, ou pelo menos sobre a minha vida. Nada é fácil, nada devia ser como é. O problema é que eu já olhei pela janela do meu carro e já pensei “o que me falta? Tenho tudo. Uns pais que me amam, um namorado que me ama, a escola está bem (não sou nenhuma expert na escola, mas não me posso queixar)…” Não é fácil para quem já teve algo tão perfeito ver que tudo se foi e que não voltará.. Se calhar, o meu problema é continuar á espera de braços cruzados á espera que tudo venha ter a mim, sem lutar, sem sofrer…
Neste momento da minha vida, eu encontro-me a lutar, encontro-me a sofrer, mas pelas coisas erradas. Quer dizer… Não é que seja um erro, mas não é saudável. Como eu disse á pouco á diversas formas de se conseguir chegar a um bom porto.. apenas não estou a usar as ferramentas correctas para o conseguir. Só pode ser isso! È isso !!! Acho que consegui pescar um tubarão no Rio Douro !
De que adianta desejar ganhar o euro milhões se não jogo?  Basicamente a minha vida é isto, resume-se a uma simples pergunta ... “De que me adianta procurar a felicidade se estou sentada a vê-la passar á minha frente?”. OK ! acabei mesmo agora de procurar outro tipo de ferramentas, umas mais úteis. Talvez por querer usar umas ferramentas que não sei usar é que não chego a lado nenhum. Agora sei o que fazer. Agora sei pelo que vou lutar. Tudo está na sua caixa, na sua prateleira. Aqui vou eu, aqui vai a rapariga do conto de fadas irónico! Vou sem olhar para traz, vou um pouco egocêntrica (talvez), mas o que importa é que vou !

(escrito no dia 10-2-2011)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Welcome to my new me !

"That's life", é a minha nova expressão, o meu novo método de ver e viver a vida.

Todas as coisas tem a sua razão de ser. Eu encontrava-me vasculhando num baú sem fundo, como se estivesse num poço vazio á espera de encontrar a ultima gora de água. Estava no limite do meu silêncio.

A minha vida tem funcionado que nem um casamento, "Alguem tem alguma objecção? Que fale agora ou se cale para sempre", é impressionante que só quando chega a esta parte é que alguem "fala"...

Mas agora estou aqui. Sou eu !
Determinada e confiante. Com poucos amigos, mas os suficientes para me ajudarem a percorrer o meu caminho com todas as pedras que nele vão aparecendo.

Retiro muitas boas perspectivas ao olhar para traz e nada me impede de ser feliz.

Aliás, já o sou !

Aprendi a valorizar uma frase de William Shakespeare que diz, "Que formosa aparência tem a falsidade" e é mesmo isso, mas a falsidade cança e a mascara cai (sorte de quem a consegue ver de longe)

Aprendi tambem uma coisa muito importante " O milagre da vida é escrever a sua história tendo a certeza que fica a tua biografia gravada no coração de alguem" e para mim, esta é a mais importante das lições até agora !

E, já agora aproveito para dizer, JAMAIS alguém me irá tirar o sorrizo.

Welcome to my new me !



domingo, 23 de janeiro de 2011

What A Difference A Day Made

Num curto espaço de tempo, a minha vida voltou a mudar  … UAU
Realmente o mundo lá fora não pára, não descansa, não dorme.
Foi necessário, para mim, voltar a cair no mesmo erro para aprender alguma coisa. ALELUIA, já tenho opinião formada, já tenho decisões feitas e que certamente não me vou arrepender.
Tudo voltou a mudar, outra maré de boa sorte ? Espero que sim.
Mais uma vez foi necessário escorrer muitas lágrimas para me deparar com a destruição á minha volta. Ia acontecendo tudo de novo. O mesmo sofrimento, a mesma dor, as mesmas incertezas… Tudo iria voltar a ser como antes. Eu ia voltando a ser como uma vez fui no passado. Foi então que tudo voltou, novamente, quando mais precisei, voltei a reconhecer os amigos… ouvi (obviamente) os mesmos concelhos, as mesmas frases, as mesmas opiniões… Eles foram incansáveis…
Errei novamente, dei uma 2º oportunidade a quem não a soube valorizar e quem voltou a sair magoada, fui eu. Não faz mal, já estou habituada.. mas ainda bem que me voltei a magoar, é sinal que aquele capitulo tem de ser encerrado… Agora é tarde de mais, acabou !
Na noite ventosa de sábado á noite, em conversa com uma amiga, esta confessou-me que tinha saudades minhas.. saudades da minha vitalidade, da minha alegria, do meu positivismo que se perdeu á 1 ano atrás. Foi aí que as lágrimas caíram de uma vez só. Eu também tenho saudades dessa pessoa, do verdadeiro “eu”, mas eu sei que brevemente poderei “matar” essas saudades porque voltarei melhor do que era. Voltarei mais confiante, mais forte, diferente… mas nunca deixando de ser “eu”.
Vou agarrar-me ao que tenho de melhor, família e amigos. Estes sabem dar o valor que mereço. Mais nada me incomodará. Vou estar, religiosamente, á espera da minha oportunidade de vencer, de voltar ao que era, mas não vai ser necessário muito tempo. Coisas boas já aconteceram em apenas 24h, como é possível?!
Em 24h conheci pessoas novas e o amor da minha vida voltou para mim com um novo brilho nos olhos, com um novo sorriso. Abraçou-me para nunca mais me largar e és tu que fazes toda a diferença porque a diferença de um dia, é porque existem pessoas como tu (Pai) que me fazem lutar para que cada dia seja melhor que o anterior. A única coisa permanente e boa da minha vida, és tu ! AMO-TE <3

“What a difference a day made, twenty four little hours
Brought the sun and the flowers where there used to be rain” (…)
“Oh, what a difference a day made
There's a rainbow before me” (..)
“What a difference a day made
And the difference is you, is you”  
(Jamie Cullum - What a difference a day made)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Uma faísca para começar um fogo de artificio

Dia 18 de Janeiro de 2011, ás 19h estava a entrar na camioneta para ir para casa. Fiz o habitual. Entrei, olhei em redor para procurar um lugar livre, olhei novamente para ver se via alguém conhecido e sentei-me. Olhei pela janela e coloquei os phones.  Gosto do percurso da camioneta. Com as pessoas a falar e eu com os phones, a única coisa que me apercebo é do “eu” no meio de muitas bocas que se mexem. Olho para cada uma dessas pessoas, tento perceber o seu olhar, tento descobrir como foi o seu dia, como é a sua vida. Algumas riem, dão gargalhadas, outras, olham para o vazio, suspiram e voltam a olhar para o vazio. Hoje eu encontrava-me assim, sentada, a olhar para o vazio, a interpretar a musica que passava no meu mp3.  Foi então que em vez de fazer a minha rotina habitual, tive necessidade de algo mais. Em vez de sair na paragem habitual, fazer aquela longa caminhada, ligar para alguém quando chego a uma rua que me assusta…. Saí numa paragem mais acima. Não sei porque, tive essa necessidade, queria passar por aquele local. Local de tantas recordações, de muitas lembranças.  Dia 18 de Janeiro de 2011 algo de estranho se passava, normalmente sou do género de pessoa que liga o mp3 e está sempre a escolher a musica perfeita para o momento. Se estou triste, uma musica mais melancólica (ajuda-me a pensar), ou se estiver triste e se vir que não vale a pena ficar desse jeito, procuro uma musica mais mexida, que dê para dançar, que me faça sorrir e olhar para as pessoas com uma boa cara, mas hoje, “empanquei” numa musica. Só queria ouvir aquela. Uma musica bonita, com uma boa letra, animada, um bom ritmo…e lá fui eu pelo meu “novo” percurso. 
O meu percurso tem muitas fases. Tem a fase 1 (a mini rampa ao sair da camioneta), a fase 2 (o caminho horizontal até a uma quelha) a fase 3 (a descida dessa quelha) e a fase 4 (a visualização de uma certa e determinada casa que me põe o coração pequenino e a palpitar). Nessa casa vive uma pessoa especial, uma pessoa que embora não seja mencionada por palavras é mencionada só por um olhar.  Estava eu na fase 3 do meu percurso, a ouvir a tal musica que eu deixava sempre rolar e pensei: “Se Deus não o colocou mais no meu caminho, é porque não há mais nada para percorrer”. Acabei então de descer a quelha quando tive este pensamento e essa pessoa passou por mim de carro, naquele exacto momento que acabei de fazer aquela simples conclusão. Olhei para o céu e pensei “Tás a gozar!”
O que aconteceu ali, naquele momento foi mais uma partida do destino ou uma coincidência? Será que devo continuar a ignorar?
Relativamente a este assunto, a esta pequena faísca, não tenho certezas de nada, mas se me fosse permitido dizer, ou nem tanto, bastava essa pessoa saber que: We don't even have to talk, I just love being with you, feel you more close to me. Ou seja, ele nao precisa falar comigo, não precisa ser meu amigo, mas basta-me simplesmente olhar para ele durante uns segundos ou passar perto de casa dele e eu já me sinto feliz !
<3

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Passo a passo, degrau a degrau. Uma queda pelo caminho !

Já alguma vez tiveram a sensação de carregar o mundo ás costas?
Já alguma vez tiveram a sensação que tudo parece correr bem e num piscar de olhos, tudo o que foi construído foi por agua abaixo?

Eu ja tive essa sensação. Eu tenho essa sensação.

Por muito que olhe para os lados, mais caminhos vejo. Não sei se sou capaz de escolher um caminho.

Todos os caminhos percorridos até agora, trouxera-me mais sofrimento que alegrias.

Cometi erros. Muitos erros. Não consigo parar.

Hoje tive aquele confronto entre o querer e o dever. Eu quero, mas não posso. Adivinhem qual deles ganhou ! Ganhou o quero.
Conclusão, vi o que não queria ver, senti o que não queria sentir e chorei muito.

senti-me num beco sem saída, mergulhei numa mágoa imensa que não passou. As imagens ficaram gravadas na minha cabeça. Não saem. Não desaparecem... porque? Será que faz parte eu me lembrar? Será que se eu me lembrar dessas imagens todos os dias me vou tornar uma pessoa diferente? talvez, mais forte?
Não sei....

Não consigo nem quero imaginar o amanhã. Tenho medo do futuro.

O que me está a acontecer? Estou a voltar ao que era? NÃO PODE SER. Não quero.... não posso. Essa personagem em mim foi enterrada... não quero faze-la viver novamente.
Não quero voltar a viver de incertezas, de medos, de mentiras. NÃO QUERO.

Quero sair daqui, sair desta personagem, sair desta alma... quero sair. Quero estar longe de tudo e de todos. Começar uma vida nova, começar a criar raízes permanentes... para quando estiver quase a cair, me agarrar com força e apenas escorregar... mas nunca chegar realmente a cair.

Mais uma vez a minha felicidade foi posta á prova e mais uma vez mostrei ser uma pessoa fraca.

Estou cansada. Cansada de em cada dois passos bem dados para a frente recuar dez..
Não quero fazer ninguém sofrer, mas vai ser necessário, não quero que ninguém escorra uma lágrima por mim, mas vai ser necessário...

Acabei por aqui. Quero ser feliz, quero ser livre. Não quero mais as correntes do passado a impedirem o meu futuro. Acabou-se.

Vou-me recompor. Vou ser eu, como já consegui ser...

Passo a passo, degrau a degrau, uma queda pelo caminho ... e eu vou sempre levantar-me de cabeça erguida ! *

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Principio ou fim ?

Principio ou fim ? Fim para um novo principio ou principio de um fim ?

É a olhar pela janela pequenina do meu quarto que me apercebo de como a vida é bela !
É a olhar pela janela pequenina do meu quarto que vejo todas as luzes da cidade e fico simplesmente fascinada.
É a olhar pela janela pequenina do meu quarto que me apercebo que em cada casa existem pessoas.. existe VIDA lá... por muito boa ou má que seja..
É a olhar pela janela pequenina do meu quarto que me deparo com todas as minhas assombrações e medos, pesadelos, sonhos, esperanças... e começo a pensar... "Será que, estando eu aqui sentada, na janela pequenina do meu quarto, e imaginar todas as pessoas, elas também me imaginaram ? Será que elas também pensam que eu existo, assim como eu imagino (e sei) que elas existem?" e daí vem a tenebrosa resposta: NÃO! Elas não querem saber. Elas limitam-se a viver a vida delas e chega. È suficiente.
Será que eu estou errada em pensar que elas existem ? Que, para alem da minha vida, possam existir milhares de outras vidas piores, melhores ou até mesmo.. parecidas.

Estando aqui, na minha pequenina janelinha é que vejo que a vida não pára ! Por muito que a gente tente prolongar um momento, o momento não é eterno. Só no nosso coração (talvez).

Gosto daqui, gosto deste lugar, gosto do meu spot ! È o meu sitio. Ninguém vem para aqui, ninguém me incomoda... somente o barulho dos carros a passar na rua, mas é facilmente passado despercebido quando ponho a TAL musica a tocar... agora sim... estou no meu momento. Num momento só meu, pessoal, eterno...

Neste preciso lugar é onde tudo acontece. A minha inspiração deixa-se levar pelas luzes da rua. Só venho para aqui á noite. Quando o mundo já dorme.. mas eu não. É aqui que penso em todas as minhas aventuras, loucuras, devaneios, emoções, paixões... È aqui... neste preciso lugar.

Estou aqui, sentada (com o risco de cair), a pensar na minha vida. Hoje, mas só hoje, estou a pensar apenas no "eu".
Estou a pensar nas minhas atitudes, nas minhas decisões, nas minhas frases ditas do avesso, nas minhas palavras soletradas e até aquelas que omiti.
Com todo este devaneio chego a uma conclusão (que não é uma conclusão, é uma interrogação). "Será que a volta, daquilo ou daquele que já foi esquecido duas vezes, se irá transformar no principio do fim ou no fim de um principio?"

"Os homens preferem geralmente o engano, que os tranquiliza, à incerteza, que os incomoda".

Espero um dia olhar para este texto e ter a minha decisão, sentir que tomei a atitude correcta (ou não). Com tudo isto, só tenho apenas a velha certeza que TUDO ficará bem e que “aconteça o que acontecer, vou sempre ficar bem!”.  

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A second chance, a second attempt ... the same pain?

Medo !
È o que sinto quando penso em oferecer uma segunda oportunidade...

Medo !

È o primeiro sentimento
È a primeira palavra
È o inicio de um capitulo

Medo !
Medo !
Medo !

A vida é feita de segundas oportunidades para os que estão arrependidos, para os que estão magoados, para aqueles que sofreram...
Eu já estive arrependida, já estive magoada e já sofri... mas esta Segunda Oportunidade pode vir com mais sofrimento, com mais magoa e mais arrependimentos...

Será que é desta vez? Será que vai ser agora? Não estarei eu a cometer um erro ?

A minha vida veio-o a comparar-se com uma folha em branco escrita a uma tinta cor-de-rosa que rapidamente se tornou preta... Só á pouco tempo, á poucos dias, é que ela começou a escrever novamente a cor-de-rosa, mas deparada com esta "Segunda oportunidade" tenho medo que a minha caneta pare de escrever...

A chuva cai lá fora, como se nada a fizesse parar, assim gostaria eu que a minha caneta escrevesse...
Sempre... sem parar. A começar todos os dias um novo capitulo cheio de aventuras, emoção, alegrias...
Deparo-me então, sentada em frente ao computador a falar sobre o medo, sobre segundas oportunidades, sobre mim. A interrogar-me da minha sorte ou da minha falta sorte.

Só o tempo dirá.
Só o tempo e as pessoas é que podem fazer com que as segundas oportunidades valam a pena.

Sinceramente, espero que sim. Acredito que sim.
Mas se não for desta vez, nunca mais vai ser...
Vou arriscar, vou confiar, vou fazer o que nunca fiz, vou dizer o que nunca foi dito e quero muito sentir o que não senti antes.
Outro novo capitulo me aguarda, um capitulo com muitas incertezas, mas pelo menos sei de duas coisas... uma delas é que vou ter sempre os meus amigos do meu lado para me apoiar e a segunda é que "aconteça o que acontecer, eu vou sempre ficar bem"